30 abril 2009

Contato verdadeiro.


Se for para olhar,
olhe-me com o coração
antes de me olhar com as mãos.

Se por para me beijar,
beije-me com os olhos
antes de me beijar com as mãos.

Se for para me tocar,
toque-me com a alma
antes de me tocar com as mãos.

Se for para me abraçar,
abrace-me com as idéias
antes de me abraçar com as mãos.

Se for para me ter,
tenha-me pela emoção
antes de me ter pela razão.

Closer

The Corrs

I see you walking everyday
with a smile beneath frown
But I won't look away, yeah
What does it mean?
What's there to see?
If I look closer
Closer, closer
Closer, closer
Closer, closer
Closer, yeah
Where are you going?
And what are you thinking at all?
Your eyes show nothing more
than a dazed oblivion
What does it mean?
What will I see?
When I look closer
Closer, closer
Closer, closer
Closer, closer
Closer, yeah
You don't see me
watching everyday
My smile could warm your frown
And I'd never look away
never look away
There's more to me
than what you see
When you look closer
Closer, closer
Closer, closer
Closer, closer
Closer, yeah

29 abril 2009

Esquizofrenia


Cheguei à estação. Olhei para os lados. Senti-me perdido, só... Um desabrigado... Mendigo do meu orgulho, fui à cabine. Lá, comprei o bilhete com o troco do café das sete horas – adoro café mais que refrigerantes – para me inserir ao fluxo dos outros orgulhosos, os quais possuíam um destino certo. Posso dizer que tal afirmação não é precisa, mas ao me olhar em um velho e esbranquiçado reflexo provocado pelo sol, tive a sensação de que eu era o único que não tinha um destino definido.
Já próximo à linha que me mantinha entre o estar perdido e o me perder de vez, fui pego pela mão. Fiquei parado, sem reação. Não sabia se olhava para quem me segurava ou se gritava pela liberdade. Não tive sentimento nenhum, pois o medo já me prendia em uma cegueira desigual. Não consegui soprar o grito, nem o medo, nem uma palavra de questionamento. Meus ouvidos, portas de comunicação com as frustrações do universo, eram um dos únicos aparelhos que funcionavam sem alteração naquele momento.
Dentro de minha caixa encefálica ecoaram as palavras que me trouxeram a real coragem, para que eu expusesse a condição frente à compreensão. E ao virar para ver quem suavemente me despertava, levei um subalterno susto. O que me segurou? O que me condicionou? O que ou quem me manifestou a reação de me encontrar? Quem aos meus tímpanos disse “Você é a preocupação mais interessante que possuo em vida, volte para casa. Volte para quem ama. Pois eu te amo!”.
Até agora, não sei o que dizer, o que pensar, o que imaginar, a quem procurar. Até agora, as certezas que tenho são incertezas irreais para quem eu vomitar tal fato. Nem todos estão preparados para entender o semelhante. Nem todos estão dispostos e com tempo para dar ouvido ao cotidiano alheio. Nem todos estão quentes realmente para ser o agasalho dos, até mais, confusos sentimentos externos. Por isso que quando ouvi tal conhecida e espiritual voz, a única coisa que pensei foi em voltar para os braços do meu amado, e deixar minha história continuar a fim de viver cada único momento como imortal. E então, parti da estação com o destino de volta para casa.

It's A Long Way

Olivia Broadfield

Woke up this morning singing an old Beatles song
We're not that strong my lord, you know we ain't that strong
I hear my voice among the others
Through the break of day
Hey brothers
Say brothers
It's a long...way
It's a long...way
It's a long and winding road (it's a long way)
It's a long and winding road (it's a long way)

27 abril 2009

HAPPY BIRTHDAY TO ME!


Mais um aninho para a coleção!
Quero agradecer tudo e todos que, diretamente e indiretamente, colaboram e compartilham de todos os meus momentos: felizes, tristes e mais felizes que tristes.
Valeu! De coração!
Quero também que todos se sintam beijados, abraçados e apertados!
E que tudo o que a mim for desejado de bom seja almejado em dobro, que Deus esteja presente em nossas vidas e em nossos coração. Saúde, paz e amor para todos nós.

***

Xuxu, Mauri Boffil…
Cara, obrigadão, pelo presente!!!

Amei muito de coração!

Eu, simplesmente, adoroooooooooooooooooooooooooooooooo vc!
Bjocas no nariz!
(risos)

26 abril 2009

Casamento Gay é tudo, apoio!


Criar caminhos... Situações... Novas expectativas... Amores... Ah! Como é bom ser e estar vivo para se debruçar na janela da vida e apreciar cada moderno sentimento espontâneo que se forma, e a cada recente fase que se freqüenta poder se deliciar e modelar as idosas ideologias que ao longo das décadas vêem sendo quebradas.
Há vários temas que me norteiam pensamentos subliminares – casamento, namoro, sociedade, filhos, animais de estimação, valores, sexo, homossexualidade, heterossexualidade e afins – estes mais proibidos de ilusões criadas e, até hoje, criticadas pela própria ideologia formam o que chamo de hipóteses da vida saudável.
O discernimento de praticar e viver bem com a opção escolhida é a moralidade de cada feliz ou infeliz praticante. Assim as escolhas feitas não podem ser transferidas ou determinadas ao próximo, pois, por mais, que todos digam possuir o direito do pensamento livre, poucos o usam de maneira cautelosa e atenciosa, ou seja, transferindo julgamentos a seus próprios condicionados atos.
Seriamos o que não somos sem as ideologias, afirmo por opinião pessoal. São estas que nos transfere a responsabilidade de bons meninos e bons senhores encurralados pelos diversos papéis já expostos. Pobre de nós, formiguinhas mandadas desde o nascimento!
Entretanto, o ditado popular é bem claro, “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. E logo em seguida, para quebrar o contradito anterior, “Quem não tem teto de vidro, que atire a primeira pedra”. Concluo, então, que – mandados ou mandando, sendo ou estando – somos o que somos, e assim, devemos de fato procurar pelos nossos semelhantes. Logo, todos têm as diversas opções do poder errar, tentar e gozar das felicitações, ainda mais, se tudo der certo e for próspero. A felicidade mora, então, dentro de todos!
Vai uma dica! Cuide da sua e deixe a do vizinho. O direito de uso pertence ao consumido, e não ao consumidor.
Enfim, por que não se jogar de cabeça no diverso? Fazer dos novos caminhos situações agradáveis, onde nestes as juvenis expectativas sejam alagadas de amores inesquecíveis. Ademais, o verbo ser e estar está presente no vocabulário universal, e não é algo imoralmente desconhecido!
Vai mais uma dica! Seja, e esteja nos caminhos de, sua própria ideologia. Se o importante é viver, porque não tentar viver a sua e não a vida de seu dessemelhante e/ou semelhante?
;)
Beijocas e Obrigado.

24 abril 2009

Conversa de gato.


- É tão bom estar aqui…
- Sem dúvida…
- Sabe de uma coisa?
- O quê?
- Eu gosto muito de você…
- Eu também te amo! Muito…

23 abril 2009

(…) De várias formaS (…) Lendo pelas reticênciaS (…)


Quando me sinto só...

quando me sinto ausente
quando não sinto o nada
quando não sinto ninguém do meu lado
…deixo meu coração chorar sem medo!

…e quando vejo meu coração chorando...

aprecio a chuva
aprecio a janela
aprecio o barulho que se forma
…deixo o som manchar minha imagem torta!

…paro e então pelo som que me mancha...

escuto o falar do vento
escuto o assobiar do medo
escuto o toc toc dos meus batimentos
…deixo meu coração gritar meus sentimentos!

...grito por um AMOR.

21 abril 2009

Nem toda razão é bem fundamentada.


Em uma fazenda, não muito longe daqui, há um muro que separa duas grandes famílias. Estas, típicas do interior, omitem suas rivalidades e vontades há muito tempo, a fim de nem isso compartilhar. Por um tipo de conflito interno, tendem a brigar constantemente pela posse das terras que julgam as pertencer, porém não as fazem, pois há falta de paciência até mesmo para discutirem sobre o mesmo – enfim, preferem fazer jus ao muro que erguido há tempos estremece com as pisadas de seus vizinhos.
A vizinhança, que saboreia essa delicada disputa, não opina e muito menos ajuda ambas as partes, apenas – digamos, tenta entender o por quê. Estes simpáticos vizinhos não entendem – mesmo tentando o fazer –, porém se questionam o do por quê de brigar por uma posse do que a eles mesmos pertence, pois são todos providos das mesmas raízes e tiveram a mesma origem. São gêmeos do mesmo nascimento.
Entretanto, há um fato curioso sobre a família e o muro estabelecido. Supostamente primos, duas crianças brincam todos os dias de manhã próximos à estrutura de pedra, deve ser porque ali há uma imensa quantidade de insetos, o que provoca o aguçado instinto masculino do menino de saber de onde eles vêm, do que são feitos e o que fazem? – coitadinho dos bichinhos que serviram de experimento científico, provavelmente ele deva ter seus dez anos de idade; e logo, pela magnífica beleza das margaridas que do outro lado do muro habitam, a menina com seu carinhoso coração as admira e as trata como amigas e irmãs, aceitando o imaginário convite para um cordial café da manhã, não se sabe qual a idade desta garotinha, porém as bocas da vizinha suspeitam que ela deva ter seus delicados anos à frente ao menino.
De qualquer maneira apesar de não se conhecerem, apenas se escutam e às vezes conversam, porém não chegam a um senso comum, pois ela quer falar sobre sua linda família de margaridas e ele dos seus intrigantes insetos, que para ela são nojentos.
Porém, o mais intrigante ainda é o por quê de não pularem o muro. A menina que poderia escalar o muro não o faz, pois é muito medrosa e imagina que do outro lado possa existir alguém que a faça mal, como confiar em alguém que brinca com insetos? Ele, o menino, mais corajoso não o faz por não alcançar o muro, ele é muito baixinho.
E assim, os dois ficam imaginando como deva ser do outro lado, esperando que essa briga boba e sem juízo de seus pais termine para que o muro tomba e a curiosidade morra com a queda do mesmo. Enquanto isso os dois jovens tentam se entender para que quando crescerem, saibam cultivar o respeito de que todo mundo tem um pouco de razão e um pouco de emoção, e embora muitas das vezes não se entenda, deve-se respeitar os mistérios de qualquer morada, de qualquer fazenda, pois se observarmos, minuciosamente, enxergaremos que há inúmeros muros a serem tombados em todos os lugares, e que é preciso de naturalidade e tempo para que isso aconteça. Até lá, resta-nos paciência, respeito e agradecimento. Obrigado.

20 abril 2009

When You Believe (Mariah Carey feat. Whitney Houston)


When You Believe (feat. Whitney Houston)

Mariah Carey

Composição: Mariah Carey

Whitney:
Many nights we prayed, with no proof anyone could hear
In our hearts a hopeful song, we barely understood
Now we are not afraid, although we know there's much to fear
We were moving mountains long, before we knew we could

Chorus:
There can be miracles, when you believe
Though hope is frail, It's hard to kill
Who knows what miracles, you can achieve
When you believe, somehow you will
You will when you believe

Mariah:
In this time of fear, when prayer so often proves in vain
Hope seems like the summer birds, too swiftly flown away
Yet now I'm standing here, my heart so full I can't explain
Seeking faith and speaking words, I'd never thought I'd say

Chorus:
There can be miracles, When you believe (When you believe)
Though hope is frail, It's hard to kill
Who knows what miracles, You can achieve (You can achieve)
When you believe, somehow you will
You will when you believe

Bridge: (Both)
They don't always happen when you ask
And it's easy to give in to your fear
But when you're blinded by your pain
Can't see you way clear through the rain
A small but still resilient voice
Says help is very near

Chorus: (Both)
There can be miracles (miracles)
When you believe (When you believe)
Though hope is frail
It's hard to kill
Who knows what miracles
You can achieve (You can achieve)
When you believe
Somehow you will
Somehow you will
You will when you believe
You will when you, you will when you believe
Just believe, just believe
You will when you believe

14 abril 2009

UM capítulo do que SOU.

Entrou, desesperadamente, no quarto. Correu a gaveta com maçaneta enferrujada. Ao abri-la, vento... Não havia nada dentro de seu esconderijo desprotegido. Pensamentos vieram à cabeça. Perguntas e mais perguntas não se respondiam, atrapalhavam apenas. O precisar era o mais importante que o procurar. Dúvidas, medos, anseios davam-se por insatisfeitos. Lágrimas, mais uma vez, elas concretizavam a cena de frustração de um ser inconsciente. Mas tal estado mudou, quando uma segunda ofegante entrou pela porta rachada pelo tempo úmido daqueles dias. Sua sombra encobria o primeiro que derramava vida no assoalho comido por cupins. Com passos de gato, cuidadosamente, colocou-se a altura de mim, e com voz cintilante disse, “Eu voltei, para não mais ir. Saiba que nunca deves deixar sua gaveta vazia. Seu templo, sua alma, sua vida devem ser preenchidos com os pertences que ama, gosta e compartilha. Cuide deles para sempre compartilhar. Procure, ache, precisar. Faça aliança com os sentimentos mais tristes, eles também precisam de alguém, de atenção, de companhia. Sonhe, meu melhor amigo. Sonhe...”

12 abril 2009

Obrigado, e FELIZ PÁSCOA.


A cada dia que acordo tem sido um dia novo. Meus sonhos... Meus objetivos, e até mesmo, minha metas, seja lá como quiser chamar, estão firmes a cada dia. A cada dia, venho sentindo que um novo ser, um melhor, cresce dentro de mim. Talvez, eu tenha perdido tanto tempo comigo, que sinto que agora eu esteja pronto para compartilhar tudo com um alguém... Ou pelo menos, irei tentar...
Com meus amigos, irmãos, família... Com uma nova vida... Comigo.
Já sobrevoei a tantos lugares, já fui visto e vi tantas diferentes paisagens, já acumulei tantas ricas idéias, pensamentos e projéteis, que agora, sinto que o que mais importa é viver a esperança de: eu faço o melhor a cada dia. O novo sempre irá existir, estou pronto, estou vivo, estou sem... Escudos. Estou esperando...
Quero errar às vezes, sempre que possível, para não deixar tudo lindo, perfeito, em flores, embora estas sejam um exemplo de únião, simplicidade e amor. Quero o medo como amigo, para me mostrar sempre que eu estiver confiante que este só me atrapalha de verdade... Quero estar junto, próximo, sentir-me amado. Quero amar.
Quero compartilhar com todos, meu carinho, um Feliz Páscoa.
Obrigado.

11 abril 2009

Já não quero mais…


Já não me importo mais,
já não quero me importar mais.

Já não quero
ser mais um
dois
ou três
no meio de tantos números.

Já não quero mais ver tudo em azul,
negro,
talvez,
mas...
melhor ainda se fosse em amarelo
com bolinhas rosas.

(risos)

Já não quero mais me sentir

largado
autêntico
espontâneo
ameaçado.

Já...
não
quero
ser
uma
palavra
solta
em
uma
linha
perdida
nas
páginas
da
história
de
alguém.

Já não quero mais…

08 abril 2009

SAIU, ASSIM, É DE DEUS, SEM DÚVIDA É!

APÓS VER ESSA IMAGEM, PENSEI NO QUE ME VEIO À CABEÇA E O RESULTADO É:


O MEU CAMINHO SÓ PODE SER FORMADO PELO O QUE EU VEJO, NÃO PELO O QUE É DESCRITO POR OUTRAS PESSOAS.


(RODRIGO FRANZÃO)

06 abril 2009

Estou decepcionado com as que gosto, caralho…


penso em preparar o meu vaso,
para quando for preciso vomitar,
não sujar a latrina de graça

Para mim,

dois tipos de pessoas:

as

que eu gosto

e as que não gosto!

05 abril 2009

A caixa de meu filho.


- O que você irá pôr dentro desta caixinha, meu filho?
- Algo que desejo muito...
- E o que você tanto deseja, querido?
- Mamãe, sabe aquele sentimento de fazer tudo errado? Então... Não quero errar!
- Está ainda selecionando o que irá colocar dentro da caixinha? Está com medo?
- Não, não tenho medo. E já selecionei!
- Então, filho, por que tem medo de errar? Se já sabe o que deve fazer. Faça o que acha certo!
Em pensamentos, o menino pensava nas coisas boas que o mundo oferecia, pensava em guardar as pessoas que realmente eram sinceras, amigas, livres de preconceitos e julgamentos, livres até mesmo de espírito, evoluídas. O garotinho pensava em transformar o seu redor em um universo único e exclusivo, o qual teria a companhia de pessoas verdadeiras, assim, da mesma maneira que ele se julgava. Mas sabia que isso era fruto da fantasia, então concluiu e afirmou a sua mãe:
- Tenho medo de viver somente do melhor e esquecer que aquilo que é ruim pode me ajudar a evoluir e ser alguém muito melhor.

03 abril 2009

? não sei, mesmo…


Nossa! Sinto não me conhecer... Tanto tempo se passou, e quando eu olho para trás, avisto um passado bobo, sem graça, sem o meu sorriso. “Andei fazendo mais do que a mim foi imposto ou fiz o que mais tive vontade de fazer?” Não sei... Ultimamente, tem acontecido tantos imprevistos, tantas indelicadezas que o que tenho mais de fazer e gritas duas poderosas palavras: Desculpa e Obrigado. Será que estou usando estas de maneira incorreta, uma sendo remédio da outra? Causa e Efeito? Ação e Reação? Não sei... Tenho acordado mais cedo para agradecer da abundância que me rodeia, dos amigos que tenho, quero me sentir mais próximo, no aconchego do amor alheio e conhecido. Só sei que somos poeira em dias de tempestade. Hoje se faz, se tem. Amanhã, dúvida!

;) …………………Obrigado!
=( …………………Desculpa!