Ao vento.

Queria te ver mais uma vez, sentir seu cheiro, seu gosto, seu toque. Por que tudo aconteceu tão de repente? Por que coisas assim não marcam hora, data e local, para que possamos nós preparar? Achei que estava certo. Fazendo o certo. Errei? Dói saber que a última vez que te vi, você estava com um pequeno sorriso camuflado nas minhas barbaridades. Que tal sentarmos e conversamos sobre o que pode ser mudado? Chega de passado. Já não suporto mais. Somos tão diferentes, mas temos tudo para fazer durar. Apenas na personalidade. Será que me prendo, porque foi tudo tão diferente? Levei um ano para te encontrar, mas te admirei logo nos primeiros dez minutos, você estava tão frágil. Depois de presos. Tocamos-nos, encontramos-nos, transamos. Voltei para casa com medo de não te ver mais. Você ligou. Senti meu coração chorando de felicidade. Será que é para mim? Não importa te quero. Vivemos coisa dentro de uma gestação. Foi lindo! Nunca me senti tão dentro de minha própria zona de conforto. Que pena não ter me entendido. Ambos. As viagens que fizemos foram sem explicação as melhores. Éramos tão iguais nas coisas simples da vida. Pensávamos iguais. Pena. Senti-me abençoado por Cristo. Limpo pelas lágrimas de São Bento de Sapucaí. Mas confesso, foi atravessando do Oceano atlântico ao Pacífico que amei seu jeito de olhar, viver, cuidar, estressar, andar, sorrir. Sorriso difícil de ser retirado. Porém antes disso, foi nas pedras escaladas que conquistamos nossa união. Lembra? Hoje sinto saudade. Choro. Deixo meu coração chorar. Pergunto-me se haverá alguém, a quem possa confiar? Para me sepultar de você. Mundo estranho. Quero-te. E você, não sente o mesmo? Sinto de verdade sua falta. Por quê? Só me pergunto por quê. Talvez, se eu encontrar a resposta perca tal sentimento chorão. Confundo-me. Sim, procurar e encontrar ou não, sofrer? Só digo que, queria te ver mais uma vez para ter a certeza de que você não me quer outra vez. Sinto sua falta. Desculpe-me por ser tão bobo. Desculpe-me..... Desculpa.....