Cada algúem possui seu momento de ninguém.

Para alguém a quem amo muito,
nunca esquecerei,
porém...

...fiz o certo,
doei-me ao incerto,
vivo o neutro!

Há doze anos atrás, uma forte amizade se formava. Um elo se construía, inconscientemente, com carinho, respeito e humildade. Jovens, quase que crianças, perdidos nas próprias descobertas e aventuras apenas pensavam no hoje. Faziam o certo!

Do que vale viver o amanhã, se ainda não se aproveitou e/ou não se desfrutou do hoje?

Tão certo que, deixaram para o amanhã decidir o que seria de suas vidas. Com o tempo, a distância veio, e os jovens movidos pela força do destino se separam. Levados pelo intuito de um rumo natural de amadurecimento e acepções. Construindo objetivos, planos e carreira. Doavam-se ao incerto.

Do que vale viver a distância, se não se permitir às coisas novas e/ou não se aprofundar em conquistas?

O mais incerto se tornou tal maturidade, porque tais jovens se julgam dignos da compreensão, que com o tempo ficara menos apurada. Atualmente, todos acreditam fazer o certo, porém mais que incerto é a dúvida de: eu tenho a razão. Ainda, a harmonia está para todos. Logo, vivem o neutro!

Do que vale viver a compreensão, se não se encontrar e/ou não se respeitar?