Vivo do cheiro da vida,
do perpétuo momento,
que não deixo vazar,
e de fato me ignoro,
dando lugar e espaço ao imaginar.
Vejo a razão,
segurando a todo momento,
o que tudo parece explícito,
mas escondido,
quero equilíbrio.
segurando a todo momento,
o que tudo parece explícito,
mas escondido,
quero equilíbrio.
Tento,
mas não consigo,
dar lugar a emoção,
para ver o brilho das cores,
que guardo e estimo dentro do meu coração.
mas não consigo,
dar lugar a emoção,
para ver o brilho das cores,
que guardo e estimo dentro do meu coração.
E entregar-me ao desconhecido,
para que com este,
emoldure a tela,
a qual posso criar,
junto à quem for participar.
para que com este,
emoldure a tela,
a qual posso criar,
junto à quem for participar.
E em tais pinceladas,
procurarei desmistificar,
o porquê de tal caminho estou a cruzar,
deixando o medo para trás,
não quero hesitar.
procurarei desmistificar,
o porquê de tal caminho estou a cruzar,
deixando o medo para trás,
não quero hesitar.
Um “de mim” modificado,
cansado de tudo e qualquer ritual,
com os pés firmes na terra,
pretendo não mais analisar,
quero me permitir amar.
cansado de tudo e qualquer ritual,
com os pés firmes na terra,
pretendo não mais analisar,
quero me permitir amar.
Um comentário:
O carinho recebido e sua retribuição.
ACHO QUE ERA ASSIM...
Antigamente os grandes criadores perdiam anos e anos e anos de suas vidas para criarem engenhocas que serviram e servem de grande utilidade
e proporcionam, ainda hoje, felicidade...
à muitos, à poucos...
à sãos, à loucos...
Aos que reconhecem e aos que desconhecem.
Tudo fruto da persistência de uma mente.
Assim era antigamente.
Assim era o amor, amor dos tempos em que se tropeçava,
Mas também se levantava.
E que apesar de tanta cabeçada,
Prosseguia determinado,
Para ser feliz e fazer feliz o seu amado.
A praticidade e o imediatismo do "hoje" arruinaram a beleza de um sentimento.
Um mundo onde reina a intolerância,
Onde a ganância do "querer mais"
Forja a pureza e polui as cores...
Cores...
Dentro de nós existem cores, únicas e vitais
Que das experiências constroem murais.
Cores...
Que se bem misturadas a de outro,
podem construir telas ainda mais intensas,
propensas a uma maior admiração,
fruto de uma perfeita união
pinceladas em um só coração.
A gente segue rumo a solidão
Porque o “se doar”, o “se permitir”
Estão além da compreensão.
Porque o metamoforsear se tornou pejorativo,
Algo quase impossível.
O “Eu sou o que sou”
Virou lei e nos aprisionou.
E o simples se tornou repugnante
Porque o correto é ser arrogante.
Arrogância nos faz pensar estar por cima,
Enquanto que a metamorfose
Nos transforma,
Nos faz amar,
Nos colore,
E nos faz voar,
Bem mais além que os olhos
possam alcançar.
Uma música para você:
http://www.youtube.com/watch?v=1Xn_VUgJ4xU
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