o jardim de Joan Miró
          Que dia lindo para repousar em braços de proteção, para sentir em toques de afago, para ver em cores cenas de amor, para cheirar a entrega de desejo, para degustar o imaginável de sensação, para ficar com quem está se conhecendo, enfim... Permanecer abraçadinho em silêncio. Mas!!! Se vier a insatisfação, abra a mente e deixe a imaginação despertar a fantasia encolhida, que somente será desfrutada se não a este momento houver pudor.   
Que tal correr pelos caminhos já trilhados? Feito o convite, observe o inevitável, sinta o toque delicado de cada gota de suor que expelido percorrem as aberturas que limpam, purificam o templo, o qual guarda todos os mais íntimos segredos, as hilárias imaginações, as doces ilusões, a forma de amor. Entregue a uma oportunidade de renovação.    
         E se tal momento for bom. Por favor, não pense, aja, viva, não tenha medo. Que bom é poder criar uma imagem, sustentar o hipotético, esperar o desejável. Que ruim é depender da certeza, pois esta confunde toda a brincadeira, faz tudo ser movido pela razão, e assim, a emoção se esconde com medo da repressão.    
         A certeza deverá ficar com os pobres de ignorância, que respiram a razão. Razão que é apreciada pelos filósofos, que inevitavelmente são presos pela certeza de nada sentir. Mas a emoção deverá se entregue e viver uma única razão, a de que tudo é real, tocável e sentido por quem a imagem criar.    
         Viver cada momento é único como cada segundo desperdiçado. Não o desperdice por nada, por ninguém que não vale a pena, tenha certeza do que quer. Viva cada tudo de tudo, que tudo é válido para tudo, que mais tarde será apreciado por tudo que irá fazer.    
         Por isso, o dia trouxe, traz e trará a admiração de que é possível a cada momento virar uma nova página, desfrutar de um novo pudor, entregar-se ao palpável e ao imaginável.     
Obrigadeça sempre por cada dia!







 
 
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