07 dezembro 2008


Simplicidades que me pegam, refletem-me no tempo, prendem-me no espaço. Oh! Saudoso momento. Agradeço a cada pedacinho de tempo que a mim cede. Neste, descubro o mundo que existe somente dentro de mim. Sinto-me filho da virtude que desconheço. Tão simples é lavar uma louça após compartilhar de uma companhia querida. Até esqueço de que não gosto muito de fazê-lo, principalmente num domingo ensolarado, o qual não posso desfrutar. Motivo: cirurgia. De ontem para hoje, aprendi algumas valiosas lições de como os momentos são importantes para a construção de incertas ações. Em uma pequena confraternização, percebi como é o importante ser livre, não ter medo de ser o que se é. Dançar, cantar, libertar-se de qualquer pudor por um instante que não voltará, jamais... Essa palavra, jamais, remete-me a um fato passado. Menino de aproximadamente 11 anos vendo a brincadeira feita pelos amigos na sala de estar, sente-se apaixonado pela simplicidade dos movimentos que imortalizavam o momento e criavam um elo com as fotografias instantâneas sacadas por uma mente adolescente. Com vergonha, medo e por não querer fazer-se feio, não participou. Hoje, ele percebe o quanto perdeu com tal atitude medrosa. O momento nunca mais voltou. Hoje, o lema seria fazer o que se ama sem pudor de olhares recriminadores. Assim, feito! Egoísta é o termo utilizado para tal efeito, o qual somente para ele preocupa as pessoas, as que o cercam. A liberdade é o preço gratuito do momento presente. Vivo! Viva! Siga-me em simplicidades de felicidade.

2 comentários:

Anônimo disse...

É fácil sermos complexos
Difícil é sermos simples...

e a Liberdade encontra-se dos dois lados: do SIMPLES e do COMPLEXO...

Sábia decisão quem procura escolher a primeira opção.

Um abraço...
Marcelo.

Paula Barros disse...

Me vi no texto. Já fui mais tímida, já deixei de fazer muitas coisas, usar determinadas roupas, e quando conseguimos nos liberar de alguns preconceitos, nos sentimentos livres.



abraços