10 janeiro 2009

Afirmações

(...) Todas essas considerações são preliminares à interpretação da evidência que apóia as afirmações. As afirmações assumem diferentes formas que obviamente influenciarão que tipos de teste são considerados decisivos. Dois dos mais importantes contrastes estão entre afirmações causais e correlativas, e entre afirmações estatísticas e universais. As afirmações correlativas (isto é, as que asseveram que dois eventos sempre, ou na maior parte das vezes, ocorrem juntos ou numa certa seqüência; por exemplo, que as revoluções científicas sempre são acompanhadas por um empenho de reescrever os compêndios) são mais fáceis de confirmar ou refutar do que as afirmações de que um evento causa outro (por exemplo, que uma proliferação de anomalias precipita uma crise no paradigma existente). As afirmações universais segundo as quais todos os cientistas comportam-se de certa maneira, ou de que as suposições diretivas têm uma certa estrutura, são similarmente um tanto mais fáceis de tratar do que as afirmações estatísticas de que a maioria dos cientistas comporta-se de certa maneira ou de que a maioria das suposições diretivas tem uma determinada estrutura. (...)

Afirmar é ato próprio para cientistas, pois estes se baseiam em fundos fixados em verdade, existe uma pesquisa coerente para que se possa esclarecer algo, ou seja, somente afirme quando tiver a certeza de que exista prova científica, ou esteja aberta para aperfeiçoamento da mesma. Nem tudo é o que parece ser. Não compreendeu? Um exemplo, quando se usa a expressão “eu acho que...”, o que tenta se provar e/ou expor?
Pense rápido!
Refletiu?
Pois bem, tenta-se provar que, quem usa a mesma não tem nenhuma certeza, assim, existe a exposição de uma dúvida, porque geralmente quando se tem a certeza do que se fala, falasse com exatidão e com liderança, e se, supostamente, alguém te contrariar, acredito que não irá faltar vontade de criticar o contraditor e/ou voar na garganta deste indivíduo por ambas ignorâncias (ambíguo – mais necessário).
Agora, o que me escassa em afirmações são as individualidades de quem afirma incoerências extremas. Principalmente, quando se trata de sinônimos e antônimos. São extremos! Não são?
Para se chegar a uma conclusão adequada é preciso a certeza da ciência, você não pode sair por aí afirmando o que bem te apetece. Acredito eu, se não estiver errado claro, de que é necessário pelo menos, graduação em argumentos. Cada palavra tem seu significado, e se são extremos, deve se pensar muito antes de brincar com as coitadinhas, para que assim, as mesmas não caiam em figura de linguagem. Já pensou, todo mundo saindo por aí dizendo que quem é feliz por comer jujubas todos os dias poderá ser triste e ou estar triste por fazer isto todos os dias? Fala sério!!! Não soa estranho? Pensa um pouco nessa frase e depois você opina.
Minha conclusão, se felicidade é o extremo de tristeza, logo tem que se tomar cuidado em fazer afirmações com estas extremidades. O sentimento pelo objeto em questão pode diminuir, mas se você teve relação com o mesmo algum dia, não poderá dizer que odeia, porque já fez isso todos os dias o que o expunha em felicidade todos os dias. Uma afirmação assim é falta de argumento e/ou imaturidade para a mesma.
Acredito que não seja somente com base em experiência de vida que você afirma algo, mas que todo o contexto ajude a isso, porém acredito que o erro possa, sim, se tornar acerto. Desde que a reafirmação seja coerente com o passado e o presente, pois você não cria novas, apenas digamos que por base de observação, reavalia a experiência anterior com a atual, e nessa soma ter-se-á um resultado, ainda em fase de prova científica.
Logo, não seja estúpido o bastante para fazer afirmações em deduções errôneas repletas de extremidades. Bem e mal existem mais não se misturam!

2 comentários:

Paula Barros disse...

Lendo e muito a pensar

bom domingo!

Anônimo disse...

Cade a minha Chaui!?