17 janeiro 2009

Ehhhhh, vidinha contraditória...

Não me esqueço. Há meses atrás, ao questionar um amigo virtual pela falta de interesse nos estudos, fui repreendido com a indagação “Quando você vai começar a viver?”. Parei para pensar sobre isso, é verdade, quando? Eu me pergunto todos os dias, quando irei viver mais e estudar menos. Quando? Esse advérbio é poderoso, afirmo! Reflexivo, afirmo! Tocante, acredite!
Acredito que para viver basta respirar e tentar ser inteligente em tudo o que se faça. Acredito também que certa parcela de conhecimento não traga prejuízo a ninguém, mas ninguém quer fazer nada algo não gosta, porém a maioria a faz, porque o dinheiro é a coisa mais importante para se viver, Foda né? Nem dá para acreditar no que eu estou escrevendo, mas é verdade, ou até então tenho acreditado nisso.
O dinheiro compra a saúde, porque se você não tiver dinheiro e sua saúde se fudê, então você está fudido se não tiver dinheiro para cuidar (tratar) do seu problema!
O dinheiro compra relacionamento, porque se você não tiver dinheiro, ficará sozinho, ninguém quer pobre por perto. (Olha o segredo, que não me deixa mentir – gente pobre atraí gente pobre).
O dinheiro compra felicidade, porque se você não tem dinheiro, não tem porra nenhuma, se não tem porra nenhuma, vai ser feliz debaixo da ponte. (Se acredita que o dinheiro não compra felicidade, por que há tantas vadias com velhos acima dos 60? – bobinhas elas, não?)
O dinheiro compra até a dignidade de alguns. Que merda! O que compramos sem dinheiro? Já senti que virá respostas como: Amizade.
Situação 1

- Oi, Roberta? É a Melissa. E aí, vamos sair hoje?
- Desculpa, Mi! Mas não vai dar. Estou sem grana...
- Ahhh! Ok! Fica para a próxima.

Ao desligar o telefone, Melissa pensa, “...vai se fuder, essa mina é mó pobre, tenho que arrumar amigas novas, fala sério...”

Situação 2

- Vamos no cinema, Gabi?

- To sem grana, sorry!

- Que merda!

- Pois é! Me empresta aí, depois te pago.

- Não rola, só tenho pra mim.
- Então desencana.

Tenho certeza que o personagem 1, está pensando “...empresta o caralho.”

Situação 3

- Oi Má! Vem aqui em casa?
- Acabei de chegar do shopping.

- Sério? E não me chamou?
- Desculpa ae!
- Sem erro, então nos falamos depois, belê?
Má pensa “- Você está sempre sem grana, porra!”

O dinheiro, o dinheiro, o dinheiro.... Se estou errado em meu pensamento, desafio você a me corrigir, se não passou por isso ainda é porque você tem grana, estou errado? Continuando, depois de engolir essa porcaria que escrevi, pergunto, e o prazer?
Foi com base no prazer que me dediquei a escrever esse texto, o qual me veio a partir desta frase que encontrei em um blog.

"A melhor maneira de se preparar pra vida é começar a viver."
Elbert Hubbard

Meio contraditório, não? Se preparar para vida, requer dinheiro para estudar, ter carreira, ter dinheiro para viver. Começar a viver requer espírito aventureiro, ser porra louca, abster-se de certas ideologias da vida, tais como: casamento, profissão, estudo, filhos, moradia própria.
Agora! Como um filhinho de papai que viaja o mundo as custas do suor de alguém, pode fazer pergunta, “Quando você vai começar a viver?”. Nem sei como responder. Estou pasmo com esse advérbio. Quando?

Ehhhhh, vidinha contraditória...

2 comentários:

Rodrigo B. disse...

Dinheiro é valor, é reflexo do valor que damos a nós, e a nossa vida. Prosperidade quando se tem, ela atua em todos os campos, nossa sociedade vê muito mal o dinheiro, é culpa da visão cristã mal interpretada, ainda bem que eu fugi dessa a muito tempo heheh Abs

Paula Barros disse...

Entendo os seus pensamentos. Até porque estava me questionando sobre esse viver a vida. É tão relativo, pensava eu.

Talvez seja estar bem no que se está fazendo.

Daria uma boa conversa.

boa vida, do seu jeito.

abraços