08 janeiro 2009

O pensar, o expor e o aceitar.

PENSAR

Mediante a tais acontecimentos, creio que a arte de pensar se manifesta na base de minuciosas observações. Quando se observa é possível analisar inúmeros defeitos alheios, os quais muitas vezes, por nossa própria moralidade podem ser aceitos ou não, livre arbítrio. Assim, o pensar se destina no clínico olhar de quem observa. Encontrar defeitos é dádiva, pois só assim será possível a substituição do erro pelo acerto e/ou do julgamento inadequado para o adequado, e vice-versa. Ninguém gosta de ser julgado, não é verdade? Não podemos esquecer que todos nos fazemos parte desse mundinho, rascunho de inúmeras ignorâncias. Sábio é aquele que admite que erra. Logo, nem a todo o momento, creio ser preciso tal façanha. Somos orgulhosos, não é verdade? Afirmar tudo isso não é fácil como se parece, porém possível. Acredito que esse processo de afirmação se baseia no longo percurso já percorrido, nem todos souberam gozar da própria experiência. Nem todos são espumes de inteligência. Não é verdade? Salvo estão os animais, pois não falam.

EXPOR

A palavra é cheia de inúmeras interpretações. Ainda, por mais que erre muito ao utiliza-la, acredito que a objeção seja o melhor ataque, penso que assim não abrirei contextos para ambigüidades desnecessárias. Afirmo, não sou o senhor da razão. Tudo bem para você? Assim, está é a única liberdade que ofereço. Fale diretamente comigo com objetividade. Perceberá que não é difícil, tudo fica mais claro. Pelo menos, prefiro que as coisas funcionem assim. Este funcionar como forma de expor se contextualiza somente se com base no parágrafo acima você tenha a inteligência de pensar. Ninguém é sobre-humano, super-homem, imortal, maturo o suficiente para nunca errar, tudo bem? Erramos, e estes são provas da natureza, ou pensou que a escola acaba e te poupará um dia. Sei que o mais imoral é o des (tirar a) culpa (autopunição), porém se mesmo se policiando ainda é possível errar, imagine você não se atenuando para tal processo. Tudo bem? Salvo estão os animais, pois não falam.

ACEITAR

Por fim, nesse processo, tudo é perspicaz. O aceitar é apenas uma palavra generosa de motivação mórbida. Quem sabe um dia consigamos fazer tudo bonitinho e correto. Aceitar não é fácil, é dever de casa. É a fórmula química da paz. É experiência de vida. É compreensão. É amor pelo próximo. Não é amizade. É admiração. Nem todos que você chama de amigo, você admira. Por isso, não irá aceitar tudo que venha de amigo. Ah! Importante afirmar que não admirar, não signifique amar. Estou precavido? Salvo estão os animais, pois não falam.

P.S. Estou me esbaldando de amor nesses bichinhos...

3 comentários:

Anônimo disse...

Aceitar e admitir um erro é um dom que poucos possuem não é mesmo? Reconhecer um defeito e tentar substitui-lo por uma qualidade não é tão complicado como algums veem;mas é uma tarefa bastante desafiadora. Ser orgulho as vezes é um defeito as vezes uma qualidade, dificil mesmo é definir!!
"Quem sabe um dia consigamos fazer tudo bonitinho e correto." Duvido muito, porque são nos erros que aprendemos as maiores lições e talvez as mais complicadas de entender!!! E ser fizermos tudo bonitinho e correto não teremos o que aprender!!!

Gostei do texto!

Beijos

Anônimo disse...

Concordo plenamente com você, porém alguns acreditam nessa hipótese, e que o erro pode ser apagado como erro de caligrafia em uma folha de sulfite por estimadas borrachas. Tks... bjocas!!! Visitei seu blog achei lindo, porém acabei de fazer uma operação, irei ler e comentar mais tarde.... Tkss

Cacau disse...

Adorei o texto, principamente a parte onde vc deixa a salvo os animais q além de n falarem pra prejudicar os outros, n conhecem dinheiro, n mentem e n atacam por inveja, se atacarem, fazem por proteção e n por maldade...
Seu texto está totalmente verdadeiro, a cada dia me impressiono mais com a aptidão para a psicanálise.

Bjos