05 fevereiro 2009

Obrigado por tudo!


É a frase que mais uso. Uso, porque gosto de agradecer aos elementos e indivíduos que compõem meu universo provido por uma estimativa significante de 60 anos. Justamente, por isso dou mais valor ao fazer ao valorizar o que tem, ou talvez, o que possa crescer do ter. Porém, aprendi com a alegria de quem um dia passou pela minha vida que o fazer se torna presente quando se aproveita da oportunidade. Tal oportunidade deve ser calculada e estrategicamente construída, para que se possa colher frutos, pois nada se desenvolve do dia para a noite ou vice-versa.

O acontecer está presente em qualquer lugar, basta se permitir. Essa palavra é a chave da evolução, da experiência, da construção de afeto. Teoricamente simples, porém praticamente desafiadora. Não que não goste de desafios, mas antes de me doar ao permitir, encaixoto todos os meus bons sentimentos, mostrando a solidez de quem é água em barro pisado. Os 60 anos diminuem a cada dia, será que não percebi ainda que o “belo” se perde em “fera” após os meados dos mesmos?

Possa ser que o meu agradecer seja a minha culpa de não ter feito o certo no meio do errado. Do não se deixar levar na oportunidade de permitir-se. Do viver o presente sem se preocupar com o futuro dando um “foda-se” ao passado. Lembrando que o passado não representa lembranças ruins e nem pessoas ambulantes, mas que – este – para mim representa experiências adquiridas, absorvidas, pois o que ficou para trás dificilmente – por minha vontade – voltará.

Assim, agradeço porque me sinto despreocupado de pedir perdão, fraqueza pura... Não me permito porque sou fraco para perceber que o momento é o agora, e que neste estimar o futuro é inevitável, pois também quero alguém que morra ao meu lado, que seja referência, alicerce, presente. E até lá, espero descartar a hipótese do “Obrigado por tudo!” e substituir o mesmo por “Fico feliz pela presença!”

3 comentários:

Anônimo disse...

Lindo meu amigo, mto lindo!!!

Anônimo disse...

Que bonitinhu Balu!! bjuss

Anônimo disse...

Reflexão de momentos perdidos ou curtidos, que depende do pondo de vista de cada um, né?

*Cansou das "bolinhas"? rss

Um abraço.
Marcelo.