19 março 2009

O imaginar de uma criança.


Lembro-me que o tempo falava por mim, devagar compreendia palavra por palavra que eram sussurradas pelas lindas fadas que se apoiavam em meu ombro, ouvia atento cada forte mensagem de vida. Cada pedacinho de bons votos era como festas recheadas de amigos, fortes companheiros de meu ser em crescimento. Meu quarto era iluminado por cintilantes luzes coloridas que brilhavam como estrelas, sentia-me flutuando na grande manta negra suspensa na atmosfera. Era erguido pelas mesmas luzes que me protegiam da senhora Escuridão, pelas irmãs fadas.
Lembro-me, também, que esperava meu tio adormecer - o senhor de toda a vida – para me encontrar com as minhas irmãzinhas e viajar pela fantástica terra Do eu crio como desejo. Nesse lugar, havia todo o tipo de ferramenta necessária para se criar as paisagens perfeitas, sabe aquelas que desejamos no mundo real? Então... Estas! Ah! Como sinto saudades, dos tempos em que o mais importante era brincar e ser feliz. Mas como pode o tempo falar por mim, eu cresci... Porém não deixarei jamais de lembrar que as fadas foram os meus extremos, minha notável realidade de algodão-doce...rsrs...


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