16 maio 2009

Indignação

Em minha fase adolescente, quando mensagens envolviam e protegiam balas saborosas e inocentes, havia a emoção sem análise da descoberta dos verdadeiros encantos de uma juventude ainda não formada. Tais mensagens ajudavam e davam efeitos graciosos aos tais que veriam acontecer com o amadurecimento e fortalecimento do ser, como matéria de colaboração social, provocado pelos efeitos das experiências vivenciadas.
Lembro que certa vez, na ansiedade de uma dessas leituras, presentes gratuitos que vinham com o doce sabor da goma artificial, havia tal mensagem:

“Leva um minuto para conhecer uma pessoa especial,uma hora para apreciá-la, um dia para amá-la e mais do que uma vida inteira para esquecê-la.”

Hoje, quando estava no metrô, observei as pessoas e me questinei: Somente eu li essa mensagem ou todos esqueceram de valorizar o ser humano como essência, absorver a mensagem existente no mesmo? O que é mais importante: o presente e único sabor de cada um ou a insubstituível essência?

4 comentários:

Tom disse...

A depender da pessoa, eu prefiro o presente. huhuhuhuhuh
Abraço!

Mônica disse...

Eu prefiro a essência, se meu interesse for além do momento. O problema está sendo encontrar alguém com essência hj em dia.

Bjo!!

Anônimo disse...

Depende também da nossa essência, pois trocar uma lembrança "fria" que dura anos, por um momento "quente" que dura minutos, às vezes pode ser mais valioso para nós e reforça o nosso próprio sabor(uma forma de reciclagem).

Pensamento individualista? Talvez sim, talvez não... Talvez...

@JayWaider disse...

E quando a gente ama essas coisas todas, seja a essência, ou o nada, ou o sendo de cada UM passa a fazer muito mais sentido. E só os verdadeiros amantes e apaixonados pela vida são capazes de perceber o que está além da aparência... A essência permanece enquanto que a aparência o tempo vai aos poucos desmanchando e no final das contas, leva com ele...
Você não acha?
abraço do Jason.