Quando Leonardo da Vinci reproduziu Mona Lisa, ele sabia que o secredo de qualquer mulher está em um olhar fixo junto a um sorriso carismatico e tênue., misto de mistério e oculto em fantasia.
Era tarde...
Minutos passado das doze horas, e ainda não tinha conseguido dormir. Sei a causa do que não me deixa adormecer, sei também que tenho algo a esconder e a revelar, mas sei o que me provoca e me acalma; e o pior de tudo, sei qual é o meu desejo e o meu remédio.
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Hoje, completo minha maioridade translúcida e transviada, mas o que sei ainda macera e me machuca por dentro. Uma dor que me compõem e me agrada, que não se consome e me subestima. Porém, posso exercer qualquer um dos papeis que me responsabilizo, isso eu garanto! Ser santa ou puta, dona de casa ou mulher de rua, não importa!
Porém o meu pecado é deixar o meu inconsciente ainda distorcido pela política dos bons costumes e pelo bom senso da moral agregar a mim papeis os quais em minhas criações eu não represento. Assim sou o que quero ser dentro das minhas hilárias e verídicas fantasias. Mas só eu sei o que sou e o que represente dentro desta sociedade falecida e regrada por uma ideologia caquetica e hipocrita.
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Em meu quarto, o escuro e os vivos traços da luz da lua foram os unicos companheiros que assistiam e completavam minha imaginação, e os dois elementos realizaram e compartilharam do momento, o qual o meu corpo era o único protagonista.
Era uma noite quente, tão quente capaz de penetrar minha epiderme e estimular minha criatividade. Já ansiosa e imaginativa. Presa dentro do meu quarto, segui em direção ao espelho e ao tocar meu lábios, senti a necessidade de deixá-los úmidos.
Umedecidos, então, com minha saliva; percebi que somente ela não seria suficiente para aquietar os meus pensamentos. Assim, fui de encontro com a primeira gaveta de meu armário e peguei um Gel Labial e ao passá-lo, massageei carinhosamente a superfície de meus carnudos lábios, os quais tenho a certeza de que provoca, em quem os prova, desejo.
A unica coisa, além do GEL DO BEIJO, que me tocava naquele momento era uma Calcinha Erotica que compunha a minha imaginação e me assediava a liberar qualquer intima-retraída-restrita emoção.
Embora, a luz da lua tenha me ajudado ao utilizar o espelho, precisava de algo mais forte e que fermentasse aquela noite de forma masculina. Foi então que lembre de uma Vela em formado de pênis, objeto, o qual guardo em um esconderijo secreto, o qual é irrevelável. Todos temos segredos, não é verdade?
Contudo, ainda faltava algo! Não sentia que minha imaginação estava completa. Por muitas vezes, nós mulheres achamos que o ser masculino é o ingrediente principal e que este é obrigatório para qualquer cena de ação, desejo, sexo e fantasia. Porém a verdade é que o mesmo apenas e um adereço para apimentar o que já conhecemos: a nós mesmas.
Tendo essa certeza, ocultei o carnal e me concentrei no que já havia por experiência sofrido, e debaixo do colchão peguei um Vibrador Clitoriano e liberei todos os desejos que estavam amarrados, até então, pelas imposições externas e irreais.
...e após todo esse incidente, afirmo que não várias, mas uma vez foi essencial para eu planejar as várias noites que se dão por consequência.
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