30 novembro 2008

Abraços, quero muitos.


Ontem, adorei a companhia de alguns autores que marcham minha caminhada, que transcrevem com segurança as páginas da minha vida, que se empenham para me aturar, simplesmente, porque me amam. Fico muito feliz, quando estou rodeado de amigos.

Obrigado meus queridos

irmãos.

Ontem, eu perdi mais uma vez, perdi os pecados que me transformam. Perdi meu espaço, senti-me pequeno. Senti-me encaixotado, incompreendido. Palavras que penso várias vezes para expor meus querer não são suficientes. Um olhar, um toque, um beijo no rosto, um carinho feito com o dedo mindinho, não é suficiente, nunca, para demonstrar meu carinho. Minhas palavras já não têm mais sintonia comigo. Sinto-me pedindo para aprender outro idioma, trocar de país, trocar de solo.

Mesmo assim, obrigado!

Queridos pensamentos,

obrigado.

No tempo, eu dormi. Não quis sonhar, não quis refletir em mim, não quis nada. Meu corpo pedia para me calar, para descansar, para chorar se fosse preciso. Não sonhei, não refleti, nada fiz. Apenas, as horas foram contadas pelo tempo, acordei.

(Levantei às 12:00 pm

, com saudades dos meus

amigos, precisava de um

abraço.)

Hoje, ao acordar, pensei em tantas coisas. Pensei no como preciso de mim. Choro, acho isso egoísmo. Há milhões de pessoas lá fora que adorariam receber um abraço também, mesmo se for de alguém tão estranho como eu. Peço desculpas por ser um fútil menino de pensamentos imaturos, se assim julgar. Desculpe-me por ser eu e não por ser você.

Desculpe-me é a única

coisa a qual penso no

momento.

Hoje, pretendo fazer diferente. Pretendo derrubar em sorrisos todos os maus pensamentos que não são de mim. Vêem de fora, de um externo com outra realidade. Minha realidade consiste em Amar e ser amado. Viver e ser vivido. Contribuir e ser amigo.

Obrigado e Desculpe-me

a todos.

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Um comentário:

Paula Barros disse...

Tenho lido e achei bonito, me tocou que não consegui comentar. Volto relei e sigo.