...não sei nem como começar.
Vida que guia,    
que irrita nas desmedidas     
guias da vida.     
    
Muro que pulo,     
na calada do nulo imundo     
sem nenhum muro.     
    
Objeto que quero,     
que parece mais remédio     
do inverso do objeto.     
    
Chuva que uiva,      
na janela da rua     
com o sabor de uva na chuva.     
    
Rima que me mima,     
sem medo do pólo do imã     
que me atrai para rima.     
    
Nem da vontade de parar...







 
 
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