Adoro a chuva, que vem sem pedir permissão,
sem avisar, sem deixar dúvidas,
nada como água viva, que não possui olhos,
bichinho transparente, que nada com intuição,
é assim que quero me sentir, fazer e viver,
pela intuição, a sentir a chuva que cai
em mim...
Adoro a janela, porta da vida, da alegria,
fica linda, quando enfeitada com qualquer
uma das minhas cortinas,
mas gosto dela mesmo, sem nada,
nada como a chuva para encher ela de graça,
principalmente, quando nela deixa
as milímetros gotejas transparentes de água.
Adoro as borboletas, que são metamorfoseadas
saem, assim, quando querem, coisinhas livres,
nem parecem que tem medo de algo,
pena que a vida é tão curta,
gostaria que durasse mais, que viessem a mim
mais vezes...
Pena que a vida é curta, se para viver é
preciso sobreviver, e para sobreviver é
preciso chorar menos, por que chuva?
Precisa-se, mesmo, é de mais janelas,
precisa-se de mais borboletas também!
Quero aprender como essas coisinhas vivas
vivem a vida que lhes é imposta.
Esqueci...Já faço isso,
já vivo da imposição...
Dinheiro, Prazer, Viver,
é preciso escolher mesmo,
é preciso ser sábio como as borboletas são.
Coisinhas que do feio ficam bonitas
e que não temem a nada,
São vivas em qualquer cenário, assim,
como a chuva que não pendem permissão.
Um comentário:
Interessante ler esse post, depois de ter lido o de cima.
Entre contraditório e o mutável. A reflexão do que é viver. Os valores que atruímos as coisas e as pessoas.
Muito a se pensar.
abraços
Postar um comentário